segunda-feira, 18 de outubro de 2010

ACÓLITO É DIFERENTE DE COROINHA POR QUE?

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COROINHA É:

Coroinha (do latim puer chori, "menino do coro") é uma criança ou adolescente, geralmente do sexo masculino, que auxilia os sacerdotes nas funções do altar.Em 1994, o papa João Paulo II autorizou que meninas também servissem no Altar; A carta Redemptionis sacramentum prevê essa circunstância. Atualmente, em algumas paróquias a função de coroinha é estendida também às meninas.
No Brasil, confunde-se "coroinha" com "acólito", todavia, coroinha não é um ministro instituído, característica do acólito.

ORIGEM DO TERMO

O termo coroinha vem da antiga celebração da missa, em que as canções eram cantadas em coro. Ocasionalmente, alguns dos meninos do coro eram solicitados para auxiliar os padres na celebração da missa, donde lhes foi dado o nome coroinhas. Curiosamente, antigamente a função de coroinha era um degrau para o sacerdócio. Os clérigos recebiam a tonsura. Como o coroinha assim se caracterizava, recebia também uma pequena tonsura chamada "coroa". É também uma das prováveis origens do nome. As vestes do coroinha seguem um padrão: Ordináriamente, usam: Batina ou Túnica (de cor vermelha, branca ou bordô), com sobrepeliz ou cota branca. O Padroeiro dos coroinhas é São Tarcísio.

A túnica do acólito

Todos os que servem no presbitério usam uma veste branca, a começar pelo presidente da celebração e a acabar nos acólitos. A veste dos bispos, dos presbíteros e dos diáconos chama-se alva, palavra que quer dizer veste branca. À dos acólitos chama-se-lhe túnica, que é uma veste também branca mas mais ajustada ao corpo do que a alva.

O acólito não veste a túnica logo na primeira vez que exerce este serviço. É bom, primeiro, que faça o Curso para Acólitos, e que, mesmo sem túnica, durante alguns domingos, esteja junto dos outros companheiros que já são acólitos, e aprenda, pouco a pouco, a fazer as coisas com eles. Quando o responsável dos acólitos entender que algum dos candidatos está preparado para acolitar bem, informa disso o pároco e este, num domingo, depois da homilia, chama-o, nomeia-o acólito e entrega-lhe a túnica, o cíngulo e uma pequena cruz de madeira. A mãe do acólito ou outra pessoa sua amiga vem ajudá-lo a vestir-se e, nesse mesmo domingo, é ele o primeiro que leva para o altar o pão ou alguma das outras coisas que estão na credência.

Geralmente é a mãe do acólito que lhe deve fazer a túnica, que será cingida à cintura por um cíngulo ou cordão, também branco. A túnica deve estar sempre muito bem lavada e passada a ferro. As túnicas dos acólitos também podem pertencer à paróquia. Nesse caso, deverão ser de tamanhos diferentes, para se adaptarem facilmente à altura de cada acólito.

A cor branca da túnica recorda ao acólito que ele deve viver na graça de Deus, ser puro de coração e servir o Senhor com alegria, dignidade e generosidade. O acólito deve aprender a atar o cíngulo e a arranjar a túnica, para não ir com ela de qualquer maneira, porque isso é feio. Se não sabe fazer o nó do cíngulo, peça ao senhor padre ou a outra pessoa que o ensine.

O acólito já deve ter a túnica vestida quando o senhor padre chega à sacristia, para poder ajudá-lo a vestir-se. Quando ele chega, cumprimenta-o e, quando ele veste a alva, dá-lhe o cíngulo e ajuda-o a arranjar a alva, para ficar à mesma altura, em baixo, tanto adiante como atrás.

O acólito nunca deve chegar atrasado. Isso é falta de educação e impede que a missa comece à hora marcada. O lema do acólito é constituído por três palavras, e todas começam por um "A": Amigo, Asseado, Atento. O acólito é amigo de todos mas particularmente do seu pároco, é asseado desde a ponta dos cabelos ao bico dos pés, e está sempre atento ao que é preciso fazer. E é Pontual.

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